Sunday, March 03, 2024

Ecos de uma Nacionalidade bacôca ... parte III

 (No Coments)



























Labels: , ,

Saturday, October 14, 2023

Departamento Tauísta Absentista

 

Não confundir o emprego da ferramenta



Que medo!

depois estranha-se ver homens na fila da casa de banho das mulheres ...


O Tau
Quando estou com o tau, quer dizer que sou Tauísta?


gosto do Farfalhar do papel dos livros



se tens de avançar gatinhando chegas sempre ao destino 
Barry Bishop


O Silêncio ensurdece-me as ideias


Chavasca e Chavascal
Um Chavascal é um terreno que não serve para searas, 
ao que parece uma mata cerrada de plantas espinhosas, 
mas também pode ser uma pocilga ou um chiqueiro.
Porém, uma Chavasca, palavra de origem obscura (terá acontecido de noite?), 
é uma forma de nomear as partes genitais femininas, ali genéricamente na vulva,
ou em Português científico, na patareca, local aliás onde sempre que posso gosto de
enfunar, ou chavascar, que é bater de rijo e grosseiro até premeditado, 
lá nas partes.
Será por isso que me chamam Bronco?


o menino da lágrima





Thursday, October 27, 2022

Departamento dos contos e ditos

(texto copiado de um mail do Sr. Eng. Ferraz)

 

JURAR DE PÉS JUNTOS:


Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através

das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de

heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado

para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado para

expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.



TIRAR O CAVALO DA CHUVA:


Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair

hoje! No século XIX, quando umar visita iria ser breve, ela deixava o

cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar,

colocava o cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e

do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da

chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse:

"pode tirar o cavalo da chuva".  Depois disso, a expressão passou a

significar a desistência de alguma coisa.


DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:


A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde os tropeiros

que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região

Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O facto era que muitas vezes esses

burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos

muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados.

Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que

faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter

sucesso naquilo.


GUARDAR A SETE CHAVES:


No século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de

arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um

baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era

distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas

quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor

místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A

partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para

designar algo muito bem guardado...


OK:


A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para

significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da

Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para

as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0

killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu

o termo "OK".


ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:


Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas

enforcou-se  numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o

dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os

soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e

do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as

botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar

um lugar distante, desconhecido e inacessível.


PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:


A história mais aceitável para explicar a origem do termo é

proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram

sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do

rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada.

Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na

morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.


PARA INGLÊS VER:

A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o

Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No

entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim,

essas leis eram criadas apenas "para inglês ver". Daí surgiu o termo.



RASGAR SEDA:


A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra

pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos

Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua

profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente a

sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não

rasgue a seda, que se esfiapa."


O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:


Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent

de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de

nome Angel.  Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel,

que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.

Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao

cirurgião que arrancasse os  seus olhos. O caso foi acabar no tribunal

de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para história

como o cego que não quis ver.


ANDA À TOA:


Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está

à toa é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o

reboca determinar.


QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:


Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, adulterou-se.

Inicialmente dizia-se quem não tem cão caça como gato, ou seja,

esgueirando-se, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.



VAI TOMAR BANHO:


Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de

higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das

Cruzadas, como corolário dos contactos comerciais, o europeu se

contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu

medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o

índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos

de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebés e lavar no

rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos

portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e

raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos

índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos

portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".


Thursday, January 27, 2022

Cartas a António

 



Amigo António,


Hoje lembrei-me de te escrever.

Na verdade, foste tu que te lembras-te, já que a tua última missiva,  que me escreveste, deixou-me a matutar.

Preocupa-me o matutar, não tenho hábito disso e tenho medo de escorregar em algum pensamento e partir as lunetes.

A tua missiva, que recebi com apreço carinhoso e muita estima pela tua pessoa, foi curta e grossa e, ainda que me atires uma pedra, merecida, lembra-te que não sou o único com telhados de vidro.  Pois se não vejamos por exemplo, o telhado de vidro dos que escrevem e os que tem a mania que escrevem, os escritores e os fanfarrões, inscrevendo-me eu nos segundos e tu nos primeiros.

Quando dizes, e me incluis nos que escrevem e afirmas a pés juntos e convictos: «Nós temos conhecimento e sensibilidade que não devem ser desperdiçados. Ainda não nos rendemos à rápida superficialidade.» lamento que tenha de discordar e mesmo até objectar em consciência.

Sensibilidade não tenho, muito menos para a escrita, ainda que fosse capaz de fazer algo parecido com as «listas de lavandaria de Metterling», nunca seria capaz de extrapolar do seu conteúdo um output psiquiátrico da personagem, como também não conseguiria igualmente extrapoligrafar o que quer que fosse acerca da sua psique apartir do arco que descrevem as meias que acabou de tirar dos pés e atirar para o cesto, de vime, da roupa suja.

Mais acrescento que já não me lembro muito bem o caminho que queria que estas palavras seguissem, e a idiota ideia que pretendia transmitir, já que a idade avança para a frente e, a capacidade de concentração avança para trás.

Por isso, o que te estimo é o que te desejo, e vai-me dando tu notícias da frente onde te encontras que quando cá chegar a tua próxima missiva pode ser que eu me lembre o que queria dizer ou, talvez não.

Boa continuação!

Do teu

Gumersindo Adalberto


Monday, January 24, 2022

Pugilato Pancrácio

 






Tuesday, September 01, 2020

Departamento da Essência da Isca de Bacalhau

 


No pai dos burros, a palavra Pandemia vem antes de


Pandeiro

 

depois vem o Pandemónio

 

a Pandilha

 

o Pantafaçudo

 

o Pan-eslavismo

 

… pelo meio fica o tipo que faz panelas e tachos, mas não me lembro como se diz … tacheiro?

 

Gostava de escrever uma frase com isto mas não me ocorre nada ….