Recordando: A Lombriga - A Génese (Fev.2006)
A Lombriga – a génese.
A ideia já não é nova, nem tão pouco original, e nem sei ao certo quem a teve, apenas me recordo que surgiu depois de uma noite de copos, mas não de bebedeira, não somos nenhuns Bretões, preferimos a salutar degustação à imbecilidade alcoólica.
Não há razão que nos assista para a criação deste espaço, nem tão pouco do nome que lhe demos, ou se há, razão, não é traduzível para palavras, ou mesmo em linguagem binária ou hexadecimal.
No fundo trata-se de estender, a um universo maior, e de forma permanente, aquilo que nos fazia rir a bandeiras despregadas no recato do minúsculo computador lá de casa, ainda assim correndo o risco de nem todos lhe achem graça, ou entenderem que faça algum sentido.
Por isso, ainda a ideia estava a fervilhar nos nossos atrofiados músculos, já nos preocupávamos com o conteúdo, e com os rios de tinta que iríamos escrever, apesar de que aqui, a tinta, seca depressa.
No fundo não conseguimos resistir.
A volta ao convívio próximo, e o avançar da idade, tiveram como consequência a nostalgia das nossas actividades de anos atrás, pueris, e com isso o nervoso miudinho da prosa e do grafismo que noutros tempos elevou bem alto, ao cume inóspito e agreste da fama, o nome do melhor ( e a bem dizer único) pasquim de pilhagem e excomunhão do Mundo e, quiçá do País.
É certo que hoje esse modelo e conteúdo não faria o mesmo sentido, nem tão pouco as piadas grotescamente secas do Há Sete mas, pensamos nós, ou alguns de nós, que há material suficiente para avançarmos com algo de mais palpável que um jornal de parede, ou um jornal impresso pelo processo do gelatinógrafo que, diga-se em abono da verdade, volta-e-meia desaparecia, pois tinha a consistência e a cor da gelatina de ananás da Alsa…
Explicadas as minhas contínuas dores de barriga, fica apenas espaço para referir que, depois de uma reunião da redacção do defunto pasquim, após uma reestruturação profunda, decidimos reformular por completo o velho bivalve, dando-lhe a presente estrutura e consistência, desta feita extravasando também o seu estreito universo temático e linguístico de antigamente, pondo também e desta forma fim mais de vinte anos de luta da OTAM, afinal essa organização, a chama da labareda que iluminava a nossa luta e o mote que nos fazia seguir em frente.
Aqui iremos, à nossa maneira, deixar as nossas mais sentidas opiniões acerca do quotidiano delirante que nos rodeia, da forma mais anormal que possam imaginar, mas não perfeita.
Este é um blog de Amigos para Amigos, e não uma sociedade secreta, mas não deixa de ser privada, dado que não é publica.
Serve também para partilhar com amigos e conhecidos a parvalheira reinante nas nossas deambulações montanheiras ao jeito de acrobacias circenses, entre outras.
Das Spulwurm
A. Sieben
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