José & José

Tenho dois amigos, de entre alguns.
Ambos se chamam José, ou Zé como diminutivo simpático caseiro e amistoso, que é o que toda a gente usa afinal.
Ambos também (ele há coincidências fantásticas) tem relações muito fortes com os canídeos, em particular com os cães.

Um deles, tem uma relação muito estranha.
A qualquer sítio onde eu vou com ele (e acreditem que já fui a muitos), os cães (que ele não conhece de lugar nenhum), aproximam-se sem ladrar, curvados e de rabo tremeluzente por entre as pernas trazeiras, como se lhe estivessem a prestar vassalagem, rogando-lhe uma carícia, com a cabeça baixa e os olhar de carneiro mal morto.

O outro deles, é o oposto, na falta de uma palavra mais adequada.
Ele ainda está a pensar em ir a algum lugar, já os cães lhe estão a ladrar.
E ainda não o viram, ou lhe sentiram o cheiro.

Quanto ao cão da imagem, se bem se recordam quem lá foi, fugiu de nós logo após esta fotografia, e nem chegou a ladrar a ninguém.
Vá lá a gente entender os canídeos...