Comichão nos pés - Mk. III
Não sei se é igual com vocês, comigo é assim.
Volta-e-meia, no meio do frenesim eléctrico da mecanicidade do passar dos dias e das noites, dou por mim a pensar na falta que me faz o verde, a lama nos pés, o tiritar de frio nas pontas dos dedos, o sabor da chuva que me escorre cara abaixo, o cheiro da terra molhada, o cheiro da urze, as cores berrantes e metálicas dos escaravelhos, a camuflagem dos répteis, o olhar doce e meigo dos bovídeos, um bom dia que se dá a quem passa, numa expressão que não é só de tradição ou boa educação, ela é profunda e sentida.
E penso, nunca mais é sábado, um daqueles sábados em que deixo alguém mal-disposto por ter de se levantar cedo, e tomar um Bricelta de fugida, num tasco manhoso.
1 Comments:
Vamos lá!!
Pode ser já este :-)
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