Friday, April 20, 2007

Não quero sair.


Afastei-me dos outros e subi a um dos fraguedos (1488m.).

Sentei-me no alto e fechei-me sobre mim próprio.

Dá-me vontade de aqui ficar a tentar com a minha limitada visão,abarcar o indiscritível horizonte que daqui se contempla.
Inalei com profundidade, deixei-me sentir o ar, moderadamente rarefeito, que me pareceu violentamente límpido e puro.
Nos ouvidos, ecoa o silêncio, entrecortado com o murmúrio de uma brisa.


Não me apetece sair daqui.

Mas a realidade é cruel e fria,e a visão lá em baixo do resto do grupo despertou-me para ela.

Há que seguir caminho, pensei eu.

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