Sunday, May 25, 2014

Ecos de uma nacionalidade bacôca...

Tenho errada a ideia feita na minha cabeça, que aqueles que andam lá fora a lutar pela vida, como a Linda de Suza, e o Tony das Caminetes, são os tipos mais orgulhosos da sua nacionalidade, e que enchem bem o peito para dizer de modos que os ouçam: POR-TU-GAL!!!! A qualquer lado onde vão ou estão, lá ou cá é igual, gostam de demonstrar isso mesmo, alto e bom som, que melhor que eles só mesmo eles, e mã nada!    Eu cá acho bem, acho mesmo muito bem, e diria mais eu muito bem acho bem que bem achar que eu acho... ufa! Mas, confesso que ás páginas tantas, tem dias que acho que o que tenho mais são dúvidas.   Costumo dizer que acho de algum modo fascinante a cegueira nacionalista de alguns nacionais de algumas nações, que garbosamente exibem, nos mais diferentes locais e situações qual é o seu país, e o mostram e demonstram, nas cores vivas da sua Bandeira Nacional, já que são orgulhosos do que esta representa, os seus símbolos, cores, história, e os valores que ela defende.

Tendo dito isto, orgulho-me de aqui declarar, que me orgulho da minha nacionalidade: sou Português!
Sou Português desde que nasci, ou mesmo antes disso, já que descendo Às arrecuas pela História adentro até ao dia que o Afonsinho disse á mãe que fosse para o [CENSURADO] e lhe tomou de assalto o quintalinho onde ela tinha plantado umas couves, galegas, claro qué si! Ah, mas antes disso, já que a Nacionalidade Lusa inclui os que sempre foram daqui, aqueles que sempre daqui foram, os outros que por aqui passaram, mais os que por aqui fizeram a guerra (sempre por razões válidas!), e uns quantos bastardos que foram paridos ao longo da dita História deste dito jardim à beira-mar plantado. Neste sentido, se calhar, uma boa parte de nós, ou todos, somos bastardos de alguém... Adiante.
Sou Português! Repito, sou Português desde que nasci! Orgulhosamente Português!
Não sou Português em part-time, como nos dias de jogo da selecção nacional, aquela que engloba jogadores naturais de outros países ... 
Sou Português e sei quase de cor as cores e significado da Bandeira Nacional.

Mas, e para quê esta cebolada toda?
Faço-vos uma pergunta, ou várias, que raio de porcaria vem a ser esta?



Isto é literalmene ser Português até ao fim, ou pelo menos, até que se desintegre a Bandeira! Ou será isto um exemplo de levar a Nacionalidade até às últimas consequências? Por certo que não. É mais uma demonstração de que a estupidez é uma característica do Lusitano-Nacionalismo.

Protesto, é a razão com que fundamentam os locais, indignados com o Centralismo. Na verdade, nada mais é que um desrespeito pela Nacionalidade. Mais, é a Bandeira Nacional hasteada de pernas para o ar num local de Serviço Público por funcionários do Estado, que para além do mais são tão pouco nutridos intelectualmente que não percebem que a razão do seu protesto não está naquilo que a Bandeira representa? Uma outra das características do Lusitano-Nacionalismo, um QI baixo, rente ao chão...

Bom, aqui o ciber-leitor poderá pensar que estou a repetir o mesmo tema e, de facto não anda muito longe de não ter razão. Trata-se de uma entidade privada, uma unidade hoteleira, que com pouco dinheiro para estas coisas de ter bandeiras em postes à entrada, decidiu não retirar ou substituir a Bandeira Nacional, como num acto do mais bacôco McGuyverismo, resolveu remendar a manga por onde colocam a bandeira no poste, a agrafes, mas ... do lado errado. E, em vez de desagrafar tudo e corrigir... não.
O Lusitano-Nacionalismo pós "25 de Abriliano" é caracterizado por uma profunda e absoluta atitude defecante. Tudo o que fazem é defecado por algum local, orifício ou membro, invariávelmente com origem muscular, através de um musculo que alguns tem em lugar do cérebro.

 
O importante é o futebol. Curiosamente, o Lusitano-Nacionalista militante e futeboleiro até é um tipo carregado de inteligência que sabe tudo da história do clube e, em muitos casos até sabe de que se compõe a bandeira que leva aos domingos à bola e, em tantos desses casos, os símbolos do clube incorporam elementos de apego à Nacionalidade, ainda que de forma deturpada para servir um interesse que, não é, de modo nenhum o colectivo.
Uma das caractarísticas que podemos ver aqui do Lusitanismo-Nacionalista é a força e o apego dos militantes, são militantes até rasgar...


e por fim...



Não queria deixar de agradecer ao emigrante pacóvio e imbecil que teve o cuidado de por terras de França, dizer a todos que é Português, num sotaque que só visto, porque ouvido, valha-me Deus, mas como a inteligência não se vende nas farmácias (como toda a gente sabe, e assim como a electricidade em pó, só em algumas farmácias mexicanas), não vê que as cores da bandeira estão ao contrário, sendo sempre o lado verde o que é hasteado junto ao poste!
O Lusitano-Nacionalismo, infelizmente, não só é pacóvio como já o exportamos para terras de França.