Tuesday, April 07, 2015

Uma questão de voz…


Todos nós sabemos, ou apenas eu sei, que a voz de cada um é única, e apesar das evoluções que sofre ao longo da nossa vida, elas são tantas as pessoas como são as vozes. À laia de exemplo, e fruto do crescimento dos rapazes, há o ganhar ”voz de homem” ao mesmo tempo que nos nasce o pelo na venta; ou o engrossar da voz esganiçada quando um tubarão nos subtrai o saco completo com as bolas de bilhar de bolso lá dentro. Mas há imensos outros exemplos de vozes como a voz esganiçada, a voz rouca, a voz de bagaço, a voz de rachar lenha, a voz gritante de algumas pessoas surdas, a voz de mel, … e mais umas quantas que agora não me lembro. Isto, claro para não falar nos ventríluquo capazes de tantas vozes, ou nas muitas vozes que ouvem os esquizofrénicos ou mesmo, as vozes das almas penadas que nos chamam do inferno ou do purgatório ou lá de onde é...

Para quem não sabe ou nunca ouviu a expressão, dizer que alguém tem uma voz de colhão nítido não quer dizer que se lhe vê o colhão nitidamente assim que fala, isso é  alguém que fala do colhão para fora, quer antes dizer que uma voz de colhão nítido é de alguém que fala grosso, de dentro, uma voz que vem assim… de baixo, como se de uma farpa grossa daquelas que faz vibrar nas paredes de casa do vizinho se tratasse.

Assim tipo a voz o Trolólóló, lembram-se? só que mais grossa, mais de dentro…