Tuesday, June 24, 2014

Ecos de uma Nacionalidade bacôca...


Ainda aqui há umas semanas, um historiador do velho burgo, numa palestra proferida num dia feriado, recordou um conjunto de datas da Nossa Nacionalidade que, por esta ou aquela razão, ou a falta dela, não são feriado nacional.


Num país de apego aos feriados, como dias de não fazer nenhum, mais que o que quer que seja, em que a Nacionalidade é algo que só tem a ver com o desporto-rei, em que se hasteia de toda a forma e maneira a Bandeira Nacional quando há jogo da seleção (sim, aquela em que volta não volta jogam Portugueses que são nacionais de outros países),chega a ser estranho que não haja uma revolta popular no sentido de instaurar o maior número de feriados possíveis, e ou que estes tenham a ver com datas festivas do futebol. Adiante.

A República chegou a fazer uma coisa extraordinária e que foi a seguinte, que não comemoremos o dia da Batalha de S. Mamede (24 de Junho de 1128), refrega na qual nasceu, se assim se pode dizer, a Nacionalidade, ainda estou como o outro, mas ao cancelar o 5 de Outubro, estamos a matar a Nacionalidade duas vezes. Por um lado o aniversário do reconhecimento da independência de Portugal pelo Reino de Castela (5 de Outubro de 1143), e por outro o aniversário da Implantação da República Portuguesa (5 de Outubro de 1910).

É tão bestial que até magoa, a própria República que se “mata” a si própria!

VIVA PORTUGAL!